Friday, February 13, 2009


Não costumo ter muita paciência para escrever e quase nunca gosto do que escrevo.  Então porque ter um blog?!?!?! 
Sei lá, só sei que tenho, e que estava desativado por um tempão.  Vou dar mais uma chance a mim mesmo e tentar manter esse treco com algumas mensagens e fotos novamente.  
Bem, a primeira tem que ser uma para abrir as portas, então lá vai:

Produção em série... será?!?!?!

Nem sabia que esse blog ainda estava na ativa...
Tenho sérios problemas com a produção em série de palavras, mas vou continuar tentando.

Tuesday, April 10, 2007

"Coitadinha, nunca mais me hei-de esquecer de ela a ressacar, como a mãe, ali aos saltos no berço"


Estou numa fase "Juventude em Marcha" e estou a dias escrevendo um texto sobre o filme, que nunca sai porque toda hora faço novas correções, ou simplesmente o deixo de molho por pura preguiça.


Uma cena que achei muito forte no filme está na sequência em que Ventura conversa com Wanda no quarto, assistindo televisão. Fiquei impressionado com o poder daquelas imagens e diálogos e acho que dificilmente um diálogo soaria tão natural e tão carregado de humanidade diante de uma câmera. As vezes o espectador tem vontade de sorrir, ao ouvir Vanda contar como nasceu sua filha, mas em seguida se sente novamente desconfortável na cadeira ao ouvir palavras tão carregadas de e tristes. Não sei como Pedro Costa organizou aquilo, mas a impressão de proximidade é impactante. A cena em que Wanda desliga o brinquedo da criança porque está começando o programa do "Franklin" é impressionante. Jamais achei que fosse saber que programa era aquele, mas hoje, por puro acaso, ele surgiu na minha frente e na hora me lembrei de Wanda. Infelizmente estou sem a janelinha do youtube que tanto gosto e espero conseguir coloca-la de volta um dia, mas enquanto isso não acontece, fiquem com o link e não deixem de dar uma olhada. O nome do programa é Rua Cesamo, e Franklin Roosevelt é um dos personagens.




Saturday, April 07, 2007

Leônidas Cuecão de Couro vs Xerxes, a Biba Gigante



Acabei de chegar do cinema, fui assistir 300. Gostei muito dos quadrinhos, apesar de ter lido quando moleque. Como estava todo mundo comentando sobre o filme, resolvi arriscar. Parece que está numa moda danada fazer versões cinematográficas para alguns clássicos dos quadrinhos. Isso é bem interessante em alguns pontos, mas muitos cuidados precisam ser tomados. Sin City foi um exemplo interessante do que pode ser feito e do que não deveria ser feito. Puta filme, com efeitos fodas. O visual do homem amarelo ficou tão arrepiante quanto nos quadrinhos, mas o filme parece durar uma eternidade. Não que ele seja tão longo, mas com certeza é cansativo de dar nos nervos. Não precisava tentar entulhar tanta coisa em um pedação só de película, dava para ter dividido.

Trezentos ficou com um visual bem maneiro, ao misturar filme, animação, cores saturadas e criaturas gigantescas e deformadas bem parecidas com os traços de Frank Miller. Mas daí a transformar uma adaptação em uma animação literal utilizando os quadrinhos como storyboard não funciona. Não existia a menor necessidade de um narrador mala ficar contando exatamente o que está acontecendo na tela durante todo o filme. Parece que a direção quiz colocar alguém para contar a história ao espectador, como as mães que contam histórias para a criança dormir. Sei que a literatura de quadrinhos exige uma organização das páginas e uma descrição prévia dos acontecimentos a serem lidos em determinados momentos, mas daí a levar o filme como uma adaptação ao pé da letra soa meio ridículo. Sem contar com as cenas de batalhas regadas a heavy metal farofa. Putz, em alguns momentos achei que fosse ver uma participação especial dos malucos do massacration dentro do exercito do Rodrigo Santoro.

Filme com um visual maneiro, mas, não passa de machões de cueca e elmo lutando contra a biba gigante e seu carro alegórico.

Monday, April 02, 2007

Leão com a boca arreganhada







Imagens que fiz na locação do novo filme do TT. Elas me lembram bastante a antiga casa do sr. Ventura no filme Juventude em Marcha.

"Há muito o que se ver na casa dos mortos; Quando nos derem paredes brancas não poderemos mais ver essas coisas..."

Wednesday, February 28, 2007

Gewalt Gegen Sachen

Faz tempo que não posto nada... to sem saco...
Bem, aí vai um link para uma outra banda legal, já que eu não consigo mais postar aquelas janelinhas maneiras do youtube... acho que foi porque passei a assinar com a assinatura do google, já tentei mudar de senha milhares de vezes para ver se ele volta a postar a tal janelinha, mas não rola.
A banda do link se chama Mono Für Alle, e os carinhas são um grupo punk alemão (se é que isso ainda existe). Eles tem uma música muiiito legal chamada "Gewalt gegen Sachen", que creio que significa "violência contra as coisas" ou coisa assim. A música é bem legal e calma, mas não achei de maneira nenhuma no orkut uma versão da própria banda. Em compensação encontrei essa versão muito interessante em voz e violão dessa gringa semi-bebada em alguma festa, em algum lugar, quem algum camera doidão.

aí vai o link: http://www.youtube.com/watch?v=ZOoAn550QD0

De quebra vai uma apresentação ao vivo do próprio Mono... http://www.youtube.com/watch?v=geyjGkzXY5E

Monday, February 19, 2007

A honra e as Cartas



Acabei de chegar do cinema. Pleno carnaval e fui assistir Cartas de Iwo Jima para descansar um pouco da folia e da danada da cachaça. Tenho cá as minhas dúvidas quando falo sobre os filmes do Eastwood, porque normalmente costumo gostar bastante deles, e com esse não foi diferente. A uns dias atrás fui assistir "A Conquista da Honra", e também achei foda, mas confesso que estava achando que "Cartas de Iwo Jima" seria muito mais legal, talvez por causa das inumeras críticas que eu vinha lendo sobre os dois filmes e sobre os boatos de que "Cartas" tem mais chances de levar alguma estátua do que "A Conquista da Honra". Cada um dos dois filmes tem um ponto de destaque e eu tenho uma possível teoria para a crítica estar achando Cartas melhor que "A Conquista".
Em "A Conquista da Honra", Clint trabalha com uma linha crítica bem parecida com a de Susan Sontag em "Diante da dor dos outros", livro onde ela discute a relação do indivíduo com imagens chocantes, abordando imagens conhecidas de períodos de guerra diferentes, como a foto do soldado da guerra civil espanhola levando um tiro, tirada por Robert Capa. Com os exemplos dessas imagens, a escritora procura desvendar a relação de afetividade que temos com as imagens de guerra. E "A Conquista da Honra", Eastwood também parte de uma fotografia para expressar o quanto as guerras são inúteis e o quanto uma imagem fotográfica pode ser utilizada como instrumento político em prol, ou não, das guerras. Clint utiliza a célebre imagem de John Rosental dos americanos erguendo a bandeira no cume do monte Suribachi em Iwo Jima e mostra a importância que ela teve para o governo americano naquele período, e para o destino da Segunda Guerra Mundial. A mensagem de Clint, assim como a de Susan sugerem que não existem heróis nas guerras além daqueles construidos artificialmente, e que as imagens fotográficas feitas durante conflitos tanto podem servir para denunciar a crueldade das guerras, como servir de documentos em prol dos conflitos.

Já em "Cartas de Iwo Jima", Eastwood prefere trabalhar com o patriotismo cego dos japoneses, abordando o seu heroísmo e honra ao lutarem até a morte para atrasar o avanço das tropas americanas sobre o solo japones. Mais uma vez Clint trabalha com as incoerências da guerra exibindo o lado humano dos homens, inimigos dos americanos, que estiveram naquela batalha. Ai vem uma ja perceptivel caracteristica de seus filmes, onde não existem heróis, ou se existem, eles são tão humanos e afetados pelos acontecimentos como qualquer outro indivíduo.

O interessante sobre a possível melhor recepção da crítica e da academia por "Cartas de Iwo Jima" está justamente na "heroificação" dos japoneses que lutaram na ilha. Ao meu ver, apesar de os japas serem os inimigos, os americanos preferem ve-los mais humanizados e lutando heroicamente por um ideal, coisa que os americanos realmente adoram, a ver o povo americano sendo grosseiramente enganado por uma imagem fotográfica para continuarem patrocinando uma guerra que no filme se mostra inútil, daí as críticas mais favoráveis ao filme com a perspectiva japonesa dos fatos . No mais, os dois filmes são filmes de guerra, com cenas muito chocantes e realistas de batalhas sangrentas sem muitas diferenças de qualquer outros filmes com o mesmo tema que já surgiram, com isso, passo a ver as duas obras apenas como mais dois longas de guerra, apesar as mensagens sugeridas por Eastwood.
As imagens que retratam as guerras, sendo elas "verdadeiras" ou ficcionais tendem a causar cada vez menos efeito no espectador, e com isso os filmes vão ficando cada vez mais violentos e menos atrativos para os olhos acostumados com tantas imagens fortes. Outro dia vi "Laranja Mecânica" novamente e pude perceber essa mudança. Nos anos 70, o filme foi considerado uma explosão de violência cinematográfica e chocou meio mundo, hoje, apesar da mensagem violenta continuar lá, Laranja parece uma brincadeira perto de um "Assassinos por natureza" por exemplo. Como disse no início do texto, costumo gostar dos filmes do Eastwood, e com esses não é diferente, mas acho que dizer que "Cartas de Iwo Jima" e "A Conquista da Honra" são mais dois filmes de guerra é justo. Sei que esse sentimento de "falta alguma coisa" talvez tenha sido provocado pelo nome de Steven Spilberg como um dos produtores. Não desmereço o trabalho do cara, mas ele tem uns pontos que sempre me irritam nos seus filmes e que pareço ter percebido, embora que muito distantes, nas obras de Clint. Sei lá, a cena do garotinho japones desprotegido na rua brincando inocentemente com um carrinho, ou a mãe de família pedindo para o soldado não matar seu cachorrinho, ou ainda aquela bomba que cai ao lado do japa e não explode me parece muito com as brincadeirinhas que Spilberg costuma fazer em seus filmes. Mas, ainda assim vale a pena ver o que Clint Eastwood tem para mostrar, embora eu não tenha esperanças de que ele levará alguma estatua para casa.

Sunday, February 18, 2007

Futucando fotos





Depois que aderi a febre digital passei a fazer muito mais fotos e a imprimir muito menos fotos, o que em muitos casos me faz deixar no esquecimento algumas imagens, que apesar de legais não foram impressas e terminaram caindo no limbo que é o meu hd. De vez em quando passo a vista em várias delas por puro saudosismo, ou por estar organizando os arquivos e encontro fotos que passo a gostar mais do que quando ví pela primeira vez. Aí vão algumas delas.

Tuesday, February 13, 2007

le vent nous portera

O clipe de hoje é de uma banda francesa que acho muito maneira, mas que infelizmente já era... digamos que, o vento levou. Noir Desir http://www.youtube.com/watch?v=eUvApC0bwUk

Monday, February 12, 2007

"In Meine Kopf ist Eine Bombe"

Faz tempo que estou tentando postar uns vídeos direto do youtube, mas não está rolando porque eu migrei para essa nova configuração do blogger que assina com a senha do gmail. Tentei de tudo quanto foi maneira, mas não rolou ainda. Se alguém souber a dica... eu gostava tanto daquele quadrado com o símbolo de play dentro...
Bem, por enquanto vou passar a postar os links dos clipes que quero postar. Hoje começarei com uma banda que conheço a pouco tempo, mas que já está no hall das preferidas. O nome dos caras é "Fruechte des zorns", alemães, com um som básico e muito poético feito por violino, bateria tosca, um violão e letras bem legais. Não as entendo bem, mas Marcinha tem adorado traduzi-las, o que me faz gostar ainda mais dos caras. O legal de tudo é que eles disponibilizam as músicas no site deles e se o internauta gostar pode comprar, ou simplesmente ouvir e dizer se curtiu ou não. Tenho um cd chamado "In Meine Kopf ist Eine Bombe"(Tem uma bomba na minha cabeça), que ganhei de presente do Tubias, um amigo alemão que sempre que dá um pulo neste lado do oceano me traz as novidades das bibocas sonoras da terra do Einsturzende Neubauten, que por sinal não era conhecido do Cara até que ele ouvisse o meu Haus der Lüeger e ficasse amarradão no som deles.
Aí vai o link da música nimm mich mit ao vivo porque não encontrei uma versão de estúdio. Ah, e a aparência de som de garagem vista no vídeo não é muito diferente das gravações que os malucos fazem: http://www.youtube.com/watch?v=SNXakB41HSY

Monday, February 05, 2007

Eastwood contra o Mundo Justo


Gosto dos trabalhos de Clint Eastwood desde moleque, época em que assistia "Por um punhado de dolares" com o velho Tião, ou o Dirty Harry, tendo os olhos tapados pela minha mãe justamente nas horas que o detetive Calahan ia fazer o seu dia sentando chumbo em algum "punk". Com o tempo fiquei bastante curioso quando descobri que ele também dirigia. O primeiro filme que vi sabendo que ele dirigiu foi "Um Mundo Perfeito", filme que ví somente uma vez, mas que e que até hoje mantenho lembranças fortes.

Não conheço toda a filmografia de Eastwood, mas me parece que de uns anos para cá o cara têm se especializado em deixar marcas registradas muito interessantes em suas obras. A primeira, e mais legal delas, é a total negação do ideal de "mundo justo" que assombra a mente de grande parte da humanidade. Para o velho Clint o mundo não é nada justo, e concordo plenamente com essa idéia, chamada por alguns de pessimista, principalmente quando ela chega a mim na forma de religião, pregando coisas como "se te aconteceu algo ruim é porque em algum momento vc cometeu uma atitude ruim". Isso é balela, e o mundo ao meu ponto de vista funciona de forma aleatória, existindo deus ou não. Clint exibe isso de forma magistral em "Os Imperdoáveis", onde a única pessoa que parece ser realmente boa dentro do filme não passa de um fantasma na mente conturbada de Will Munny. Todos os personagens carregam o pesado fardo das atitudes que tomaram em suas vidas e terão de viver com elas até que tudo esteja acabado. Munny, o herói as avessas do filme expressa isso em uma das sequencias mais sensacionais do cinema quando pisa no corpo caído de Little Bill (Genen Hackmann) e diz "Não se trata de merecer Little Bill", e aperta o gatilho em seguida.

O segundo ponto chave que vejo nos filmes de Clint é a constante declaração de que os mitos só servem para os fracos. Mais uma vez, "Os imperdoáveis" servirá como exemplo. O longa é um western, e westerns são conhecidos por duelos maneiros regados a muitas balas e homens rápidos no gatilho, mas Eastwood faz justamente o contrário. Seu herói não passa de um bebado rancoroso, arrependido da própria existencia. Esse herói se torna um mito não por seus atos de bravura, mas por sua lendária crueldade e indiferença. Clint parece brincar com o "publica-se a lenda" de Jonh Ford em duas cenas. Na primeira delas, English Bob se exibe para o seu biógrafo, provocando um americano que está lendo sobre a notícia da morte de Abraham Lincoln. Bob diz que qualquer um mete uma bala em um presidente, mas com uma rainha é diferente, ela é um mito e ninguém tem coragem de atirar em uma rainha. Essa interessante sugestão da influência dos mitos sobre os mais fracos volta a ser abordada por Clint no final do filme, na hora que Munny sai do bar completamente bebado e deixando meia dúzia de corpos no chão, o assistente do xerife o tem na mira e pode matá-lo sem dificuldades, mas ao invés disso, se sente intimidado pela presença lendária de Willian Munny e abaixa o seu rifle sem disparar.

Clint não costuma construir personagens que sejam reconhecidos por sua bondade ou heroismo, todos carregam algo de violento dentro de sí. Nem mesmo as crianças são inocentes, como se percebe nos personagens do gurí sequestrado em "Um Mundo Perfeito", ou dos moleques em "Sobre Meninos e Lobos". Essa característica se torna muito interessante na construção do personagem de um dos únicos filmes biográficos que realmente gosto, "Bird". Ao contrário da maioria desses filmes, que terminam transforando em coitados os personagens "reais" retratados para causar emoção, Clint preferiu construir Charlie Parker como um homem perturbado e decadente sem ter medo de condenar o filme ou mesmo de denegrir a imagem de Bird. Essas características, além de várias outras tornam Clint Eastwood um dos diretores que mais gosto hoje em dia. No último final de semana fui assistir "A Conquista da Honra", e esse texto prolixo era pra ter sido sobre minhas impressões do filme, mas vou ter deixar para um próximo post senão quem conseguir ler até aqui vai desistir antes de terminar. Se é que alguém le essas coisas que sempre acho que estou escrevendo pra mim mesmo.


Thursday, February 01, 2007

Segura que eu Tô na Merda!




Na próxima semana estarei seguindo com Psicoboris para uma viagem escalativa, e a frase do título provavelmente será o que ele mais vai ouvir por uma semana. Tá na hora de voltar a ativa. De agosto pra cá escalei somente o C100, sem completar a via, o Ilusões de Guanabara com o Chuchu e a via dos Italianos com Monique, que fez a sua primeira guiada lá. A um mes atrás tentei tirar a escaladinha do atraso entrando no DGM, lá no Perdidos do Andaraí, mas logo após o primeiro esticão começou a chover e tivemos que descer sem fazer o lance mais divertido da escalada. Estou completamente sem tempo nos finais de semana e não treinei nada nada para a empreitada das férias. O plano A é ir para Salinas tentar encarar a "El Kabong", "Roberta Groba", e a "Décadance Avec Élegance". Sei que as intenções não são nada modestas e por este motivo preparamos um plano B, que ao que parece talvez seja o mais provável, tendo em vista o meu preparo. Esta parte do plano consiste em irmos para Andradas, lá em Minas, para escalar umas vias menos pretenciosas e bem mais protegidas, coisa de quem está de féiras mesmo. As fotos em anexo são meramente ilustrativas e não condizem com a atual performance deste guia preguiçoso e semi-aposentado.

Wednesday, January 31, 2007

Só me resta chamar o síndico.

Caraca....Não sou desses caras que curtem uma bandeira sabe... nem fiquei puto com o carinha que mijou na bandeira em uma emissora americana por ele ter mijado na bandeira, mas pela atitude antisemita dele. Acho que sou meio adepto daquela música superultra riponga do Lenon, mas putz, as vezes viver no Brasil é punk. Abre-se o jornal e logo de cara está a ex-amante do policial que enfiou chumbo no cara solta após seis meses na cadeia. O mais interessante da parada é que eu já tinha ouvido falar que doido tem um desconto com a justiça, mas, segundo a matéria a mulé é normalzinha sabe, e ainda tinha ameaçado de morte o resto da família do cara que ela mesma matou em frente a uma delegacia com a arma de serviço dela.
Viro a página e uma notícia diz que aquele maluquinho que largou o dedo numa galera em São Paulo depois de assistir Matrix pode ser solto e entrar em regime semi-aberto. Em seguida uma pérola diz que 1 em cada 7 deputados é investigado por crime... coisinhas simples como cárcere privado, fraude em vestibular, brigas em bar, dentre outras...
Só me resta depois disso fazer uma outra homenagem ao síndico, que em uma homenagem feita anteriormente neste blog disse "É Brasil, tem culpa eu?!?!", e segundo a Rolling Stones mandou a frase: "O Brasil é o único país em que puta goza, traficante é viciado, cafetão sente ciúme e pobre é de direita". Da-lhe Síndico!

Tuesday, January 30, 2007

Still

23:57h comendo sopa instantânea de ervilha com bacon, esperando a roupa parar de girar dentro da máquina e vendo as fotos do filme do Wirlams. Estão ótimas e gostaria de publicar várias delas, mas isso só será possível depois das devidas autorizações dos fotografados. O still oficial do curta foi o sr. TT Teixeira, que também foi motorista, carregador, segurador de vara de boom é claro, porque o cara é "macho" e acessor de assuntos e serviços aleatórios, mas como a minha querida camerinha passou na mão de praticamente toda a equipe eu não sei quem é o dono de algumas pérolas.

Monday, January 29, 2007

Nina Simone - I Put A Spell On You

Ela merece um biz! Vai d. Nina Simone, ensina ao Marilyn Mason como é que se canta de verdade!
Nina Simone - House Of The Rising Sun

Ouvir a voz de d. Nina é um prazer sem descrição. Vê-la, com toda a sua beleza em ação, transcedental.
Charlie Parker & Dizzy Gillespie- (Hot House)

Sem comentários!

Sunday, January 28, 2007

Velho Gagá

Faz tempo que não escrevo por aqui, e já estava sentindo falta... nunca achei que fosse dizer isso, já que tamanha é a minha falta de jeito com a escrita. Tenho um monte de coisas que quero escrever, como algumas coisinhas sobre o filme "Babel", que achei fodaço e sobre alguns outros assuntos aleatórios, mas isso fica para outro post em uma outra hora.
Estava agora mesmo batendo um papo com a Marcinha quando de repente no som começa a rolar "Your Song", aquela musica que o Elton John toca, e que o Billy Paul fez uma versão legal, que todos adoram dançar em festinhas de casamento ou de amigos quarentões. Pois bem, comecei a ouvir e no ato percebi que eu gosto dessa música, e gosto na voz do Elton John mesmo, sabe? Foi engraçado porque assim que eu disse isso a ela, emendei comentando sobre como é bom ficar um pouco mais velho e perder a vergonha de algumas coisas. Na minha época de adolescente "Metaleiro" do Morrão do Juramento, e acredito que na época da adolescência da maior parte dos seres que habitam este planeta, época em que vive-se em matilha, seguindo o "amigo alfa", e fazendo tudo para não ficar mal com o grupo. Comentar algo deste tipo nesta época da vida pode ser brutal. Não que eu tenha vergonha da música, ou de gostar dela, porque gosto mesmo (e estou até a usando como exemplo), mas por não precisar mais estar extremamente preocupado com o que os outros vão falar sobre meus atos e gostos, principalmente os musicais, dos quais me orgulho tanto.
Já cansei de ouvir alguns amigos comentando que quando chegarem aos sessenta já não querem mais estar nesta vida, mas fiquei matutando com os meus botões se passar dessa idade não poderia ser realmente interessante. Tudo bem que neste período tem-se que pisar no freio de várias coisas que se gosta tanto, e que em muitos casos parecem ser as principais razões da existência, como escalar, encher a cara com amigos e fazer "saliença" (uso esses exemplos porque creio que as outras coisas que fazem parte da minha razão existencial poderão continuar sendo feitas sem muitas restrições), mas acredito que a experiência desse "não devo nada a ninguém" quando a idade bate deva ser realmente interessante, assim como deve ser interessante assistir de platéia os mais novos passando pelo mesmo processo. Deve ser muito legal não dever nada a ninguém e dizer o que se quer dizer sem meias palavras, mesmo que isso custe o preço de ser chamado por "Velho Gagá".